segunda-feira, 24 de maio de 2010

PROVÉRBIOS BÍBLICOS

"Quem semeia a injustiça ceifará o que é prejudicial, mas a própria vara da sua fúria chegará ao seu fim."

"Não roubes ao de condições humilde por ele ser fraco. Deus que vê tudo não deixará o enganador impune."

"Faças o bem até ao inimigo . A tua recompensa será em dobro e viverás em júbilo."

"O amor é como uma rocha que aguenta as fortes tempestades e sempre permanece firme."

"A glória de Deus é manter um assunto em segredo, e a glória dos reis é esquadrinhar um assunto."

"O rio é como a infância, vai e não volta."

"Ao redor da mesa da refeição é preciso reinar a paz porque é alimentando nosso corpo que glorificamos nosso espírito."


PRODUÇÃO TEXTUAL

1.Produzir um texto dissertando sobre o provérbio que mais lhe sensibilizou.

sábado, 22 de maio de 2010

ATIVIDADE EM INGLÊS

Reading comprehension

FIRE

The use of fire is spread throughout history. It all started when lightning produced the first fire. The first user was the Peking Man, about 500,000 BC. It was not until around 7000 BC the Neolithic man acquired techniques of making fire. Yet it was more convenient to keep the fire permanent reinflamá it.

The importance of fire in the ancient world is emphasized by the sacred fire in many religious rituals and myths, like that of Prometheus. The myth says that Prometheus stole fire from the gods and gave it to man.

Choose the correct alternative according to the text.
1. The fire started:
a) throughout history
b) with a radius
c) in 7000 BC.
d) with the Neolithic man
e) 500,000 BC

2.The first to use fire:
a) was the man of the Neolithic.
b) the Magi were old.
c) were sacred cows.
d) with the Neolithic man.
e) in 500,000 AD.

3.They let fire burn all the time why:
a) was easier than getting a new fire.
b) it is more convenient to relight it.
c) They were silent and motionless.
d) The rituals were sacred.
e) They were afraid of the gods

4.Traduzir o texto para a língua portuguesa.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

REDAÇÃO ENVIADA POR ALUNA

OS BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS DO USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS

A tecnologia vem avançando bastante. Ela está presente em nosso cotidiano e facilitando nossa vida tanto na área profissional ou pessoal.
Com isso conseguimos explorar cada vez mais o mundo e comunicar as nossas ideias usando programas modernos, sofisticados tendo oportunidade de conhecer o que então era desconhecido.
Porém com tantos recursos, a internet tem seu lado negativo: crianças e aolescentes podem acessar sites inapropriados para sua idade, como os sites pornográficos; com isso entram na vidas sexual muito mais cedo. Existem também os rackers que se aproveitam desses recursos e criam programas falsos para dar golpe nas pessoas.
A microsoft está cada vez mais presente em nossa vida. Temos de nos habituar e tentar entendermos melhor e usufruir da tecnologia como parte de aprendizagem e sabedoria.

Edinete Pereira Sousa 3º ANO D TARDE








A aprendizagem da sabedoria

A APRENDIZAGEM DA SABEDORIA

A sabedoria é resplandecente, não murcha, mostra-se facilmente para aqueles que a amam. Ela se deixa encontrar por aqueles que a buscam. Ela se antecipa, revelando-se espontaneamente aos que a desejam. Quem por ela madruga, não terá grande trabalho, pois a encontrará sentada junto à porta da sua casa. Refletir sobre ela é a perfeição da inteligência, e quem cuida dela ficará logo sem preocupações. Ela mesma vai por toda parte, procurando os que são dignos dela: aparece a eles bondosamente pelos caminhos, e lhes vai ao encontro em cada um dos pensamentos deles. O princípio da sabedoria é o desejo autêntico de instrução, e a preocupação pela instrução é o AMOR.

Sb 6,12-18 (Bíblia Sagrada)

REFLEXÃO:

O desejo de aprender é o ponto de partida. A sabedoria é o bom senso, é o exercício contínuo do discernimento sobre as circunstâncias e situações. O AMOR está naqueles que direto ou indiretamente colaboram para que as pessoas adquiram os saberes para conviver em vida plena.

ATIVIDADES:
1.Construir um texto expressando o seu afeto àqueles que colaboram para uma aprendizagem com sabedoria, discernimento, observância.
2.Ressaltar a importância do professor para o seu aprendizado.
3.Refletir sobre a letra de uma música e cantor que mais traduz a linguagem da paz, da natureza, da sabedoria e do amor.

4. Leia novamente o texto acima e diga o que esta passagem bíblica diz para você.

........

Que o egoísmo nunca seja o véu a envolver sua cabeça. ... SEJA SÁBIO!!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

MÁRIO ANDRADE - JOSÉ DE ALENCAR - MONTEIRO LOBATO

INTERTEXTUALIDADE

TEXTO I

MACUNAÍMA ( Mário Andrade)

"No fundo do mato virgem nasceu Macunaíma, herói da nossa gente. Era retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo de Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma.
Já na meninice fez coisa de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Se o incitavam a falar, exclamava: - ai que preguiça!..."

TEXTO II
IRACEMA (José de Alencar)

"Além, muito além daquela serra, que azula no horizonte nasceu Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longo que seu talhe de palmeira."

TEXTO III
URUPÊS (Monteiro Lobato)

"Nos mercados, para onde leva a quitanda domingueira, é de cócoras como um faquir do Bramaputra, que vigia os cachinhos de brejaúva ou o feixe de três palmitos.
Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!"

ESTUDO DOS TEXTOS:
1.Indique as semelhanças entre os fragmentos dos textos indicados:
2.Quem são os protagonistas dos textos I e III?
3.O que existe em comum entre: Macunaíma personagem de Mário Andrade e Jeca Tatu personagem de Monteiro Lobato?
4.Identifique no texto II recursos de estilo que o autor usa para descrever a personagem.
5.A que escolas literárias pertencem os três autores citados?
6. Qual a sua visão a respeito dos três personagens dos textos? E dos autores?


RESPOSTAS:
1.Macunaíma, Iracema e Jeca Tatu nasceram na mata, conviveram com elementos da natureza, conheceram os segredos da selva, foram representantes do povo brasileiro em uma determinada época.
2.Índio Macunaíma e o caboclo Jeca Tatu.
3.Ambos foram estigmatizados de preguiçosos, heróis por suas naturezas sofredora e distinta.
4.Metáfora - virgem dos lábios de mel.
Comparação- cabelos mais negros que a asa da graúna.
5.Mário Andrade - Modernismo
José de Alencar -Romantismo
Monteiro Lobato - Pré-modernismo
6.Resposta pessoal.


sábado, 8 de maio de 2010

A mesa (João Cabral de Melo Neto)


A mesa

O jornal dobrado
sobre a mesa simples;
a toalha limpa,
a louça branca

e fresca como o pão.

A laranja verde:
tua paisagem sempre,
teu ar livre, sol
tuas praias; clara

e fresca como o pão.

A faca que aparaou
teu lápis gasto;
teu primeiro livro
cuja capa é branca

e fresca como pão.

E o verso nascido
de tua mão viva,
de teu sonho extinto,
ainda leve, quente

e fresco como pão.

João Cabral
de Melo Neto

Estudo do texto:
1. O poema expõe um certo número de objetos que lhe dar um caráter:
a. narrativo
b. descritivo
c. dissertativo
2 Qual o refrão (estribilho) do poema?
3 O poema é composto com uma técnica:
a.subordinativa
b.coordenativa
c. apositiva
4 Na última estrofe temos alguns adjetivos subjetivos que são:
a. sonho, leve e quente
b.nascido, manhã e extinto
c.ainda, verso e tua
5.A poesia não está no objeto, mas no sujeito que o olha. Nem todos veem poesias nas coisas.
Intertextualize a poesia utilizando elementos que se pode perceber no cotidiano.

BOM TRAALHO!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

OS SAPOS - MANUEL BANDEIRA

EM 1918, Manuel Bandeira escreveu um poema - OS sapos - fazendo uma crítica aos poetas da geração passada, sobretudo aos parnasianos que primavam pela forma e perfeição.

OS SAPOS
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
_"Meu pai foi à guerra!"
_"Não foi!" _ "Foi!" _"Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz:_ "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma.

Clame a saparia
em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas...

Urra o sapo -boi:
_ "Meu pai foi rei" _ "Foi!"
_Não foi! _ "Não foi!"

Brada em assomo
O sapo - tanoeiro:
_"A grande arte é como
Lavor de joalheiro

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo."

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas:
_"Sei!" _ "Não sabe!" _ "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Verte a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio..

Os sapos representam os escritores de ideias retrógradas. Quando este poema foi recitado por Ronald Carvalho, na SEMANA DA ARTE MODERNA em 1922, o público vaiou, berrou, relinchou, fez a maior algazarra.
Hoje, pode-se dizer que aconteceu a metamorfose com alguns sapos. Outros, entretanto, continuam na penumbra.

sábado, 1 de maio de 2010

ANTONIO GEDEÃO - Escritor português

Lição sobre a água.

Este líquido é agua.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.

É um bom dissolvente.
Embora com exceções, mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.

Foi neste líquido que numa noite cálida de verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.

Estudo do texto:

1. Quais os adjetivos presentes no texto?
2.Quais as propriedades físicas e químicas que o texto fala a respeito da água?
3.Qual o fato trágico relatado no poema?
4.Ofélia: personagem de shakespeare, amada por Hamlet. Suicidou-se jogando-se no rio que atravessava o palácio. No poema, como Ofélia foi encontrada?

FERNANDO PESSOA, EM FOCO

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escrevem
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

ATIVIDADES SOBRE A LEITURA:
1.Leia e descreva os aspectos formais do poema;
2.O poeta sente duas dores. Destaque os versos que aparecem.
3.Toda vez que as palavras são usadas fora de seu significado dicionarizado, ampliamos um leque de imagens e ideias que elas podem expressar. Como se chamam esses recursos linguísticos?
4.O maior vulto da literatura de língua portuguesa do século xx foi Fernando Pessoa, porque inauguraou uma nova temática e uma nova linguagem e, com isso, passou a situar-se ao nível de Camões . No poema acima ele diz que o poeta é um fingidor. Pessoa fingia ser várias personalidades além dele mesmo . Pesquise quem foram os seus heterônimos?
5." Tudo vale a pena se a alma não é pequena." Interprete esta famosa frase de Fernando Pessoa