Principal fonte do suplemento é a exposição ao Sol
Para chegar ao resultado do estudo, pesquisadores da Universidade de Yeshiva, nos Estados Unidos, avaliaram a taxa da vitamina D no sangue de 3.100 crianças e adolescentes e de 3.400 adultos.
Os estudiosos realizaram entrevistas, testes físicos e exames laboratoriais, que mediram a sensibilidade dos participantes para 17 diferentes tipos de alergia.
Os resultados mostram que, entre os adultos, não havia relação entre o nível de vitamina D e alergias. No entanto, entre crianças e adolescentes, baixas taxas da vitamina foram associadas a pelo menos 11 dos 17 alergênicos testados - incluindo alergia a cães, baratas e amendoim.
A vitamina D está pouco presente na alimentação habitual: encontra-se no fígado dos peixes e no bacalhau. A principal fonte, no entanto, é a exposição ao Sol, que faz com que a pele produza a substância.
Segundo Michal Melamed, professora de Medicina da universidade e principal autora do estudo, os resultados indicam apenas uma associação entre vitamina D e alergias, e não indicam que as alergias são causadas pela deficiência da vitamina.
Apesar disso, a especialista diz que as crianças precisam consumir a quantidade certa de vitamina D. ( JORNAL RECORD TEXTO ADAPTADO PARA FINS DIDÁTICOS)
Sugestão de atividades
01-No texto, considera-se que a presença de alergia em crianças está associado
(A) à convivência em ambientes com cães, baratas.
(B) ao consumo de peixes, e bacalhau.
(C) à deficiência da vitamina D.
(D) à sensibilidade dos participantes constatou 17 diferentes tipos de alergia.
(E) a notícia de que especialistas fizeram uma descoberta a respeito de alergias em crianças.
Namoro
– Desliga você.
– Não, desliga você.
– Você.
– Você.
– Então vamos desligar juntos.
– Tá. Conta até três.
– Um…Dois…Dois e meio…
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para o outro, lembra?, eram ridículos. Ronron. Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha. (Gongonha!) Mamosa. Purupupuca…Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras no sofá, olho no olho, dizendo.
– As dondozeira ama os dondonzeiro?
– Ama.
– Mas os dondonzeiro ama as dondonzeira mais do que as dondonzeira ama os dondonzeiro.
– Na-na-não. As dondonzeira ama os dondonzeiro mais do que etc..
E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de língua, beijos de amígdalas, beijos catetéticos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? Oito entre dez namorados transam pela primeira vez fazendo as pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as estatísticas.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999.)
(A) às brigas por amor.
(B) às mentiras inocentes.
(C) às reconciliações felizes.
(D) aos apelidos carinhosos.
(E) aos telefonemas intermináveis.
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são
seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar
social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em
que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças
o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999
3. A expressão “com os olhos que tem”, no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) priorizar a leitura.
(E) valorizar a leitura
4. O primeiro texto (Crianças com deficiências de vitamina D) foi escrito com o objetivo de
A. conscientizar o leitor.
B. apresentar o sumário de uma obra.
C. opinar sobre uma notícia.
D. dar informações sobre descobertas científicas.
E. narrar uma aventura de um cientista.
5.Indique a fonte dos três textos.
6. Seguindo os parâmetros do texto Namoro, escreva uma conversa real que tenha acontecido entre você e seu (a) ficante ou namorado (a).