sábado, 26 de fevereiro de 2011

CEOM -2011 NO SPAECE

Crianças com deficiência de vitamina D
desenvolvem mais alergias
Principal fonte do suplemento é a exposição ao Sol

Um estudo feito com mais de 3 mil crianças mostrou que aquelas com nível baixo de vitamina D têm mais chances de desenvolver alergias. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Allergy and Clinical Immunology.
Para chegar ao resultado do estudo, pesquisadores da Universidade de Yeshiva, nos Estados Unidos, avaliaram a taxa da vitamina D no sangue de 3.100 crianças e adolescentes e de 3.400 adultos.
Os estudiosos realizaram entrevistas, testes físicos e exames laboratoriais, que mediram a sensibilidade dos participantes para 17 diferentes tipos de alergia.
Os resultados mostram que, entre os adultos, não havia relação entre o nível de vitamina D e alergias. No entanto, entre crianças e adolescentes, baixas taxas da vitamina foram associadas a pelo menos 11 dos 17 alergênicos testados - incluindo alergia a cães, baratas e amendoim.
A vitamina D está pouco presente na alimentação habitual: encontra-se no fígado dos peixes e no bacalhau. A principal fonte, no entanto, é a exposição ao Sol, que faz com que a pele produza a substância.
Segundo Michal Melamed, professora de Medicina da universidade e principal autora do estudo, os resultados indicam apenas uma associação entre vitamina D e alergias, e não indicam que as alergias são causadas pela deficiência da vitamina.
Apesar disso, a especialista diz que as crianças precisam consumir a quantidade certa de vitamina D.

01-No texto, considera-se que a presença de alergia em crianças está associado
(A)à convivência em ambientes com cães, baratas.
(B)ao consumo de peixes, e bacalhau.
(C)à deficiência da vitamina D.
(D)à sensibilidade dos participantes constatou 17 diferentes tipos de alergia.
(E)a notícia de que especialistas fizeram uma descoberta a respeito de alergias em crianças.

Namoro
“O melhor do namoro, claro, é o ridículo. Vocês dois no telefone:
– Desliga você.
– Não, desliga você.
– Você.
– Você.
– Então vamos desligar juntos.
– Tá. Conta até três.
– Um…Dois…Dois e meio…
Ridículo agora, porque na hora não era não. Na hora nem os apelidos secretos que vocês tinham um para o outro, lembra?, eram ridículos. Ronron. Suzuca. Alcizanzão. Surusuzuca. Gongonha. (Gongonha!) Mamosa. Purupupuca…Não havia coisa melhor do que passar tardes inteiras no sofá, olho no olho, dizendo.
– As dondozeira ama os dondonzeiro?
– Ama.
– Mas os dondonzeiro ama as dondonzeira mais do que as dondonzeira ama os dondonzeiro.
– Na-na-não. As dondonzeira ama os dondonzeiro mais do que etc..
E, entremeando o diálogo, longos beijos, profundos beijos, beijos mais do que de língua, beijos de amígdalas, beijos catetéticos. Tardes inteiras. Confesse: ridículo só porque nunca mais.
Depois do ridículo, o melhor do namoro são as brigas. Quem diz que nunca, como quem não quer nada, arquitetou um encontro casual com a ex ou o ex só para ver se ela ou ele está com alguém, ou para fingir que não vê, ou para ver e ignorar, ou para dar um abano amistoso querendo dizer que ela ou ele agora significa tão pouco que podem até ser amigos, está mentindo. Ah, está mentindo.
E melhor do que as brigas são as reconciliações. Beijos ainda mais profundos, apelidos ainda mais lamentáveis, vistos de longe. A gente brigava mesmo era para se reconciliar depois, lembra? Oito entre dez namorados transam pela primeira vez fazendo as pazes. Não estou inventando. O IBGE tem as estatísticas.
(VERÍSSIMO, Luís Fernando. Correio Braziliense. 13/06/1999.)

2. No texto, considera-se que o melhor do namoro é o ridículo associado
(A) às brigas por amor.
(B) às mentiras inocentes.
(C) às reconciliações felizes.
(D) aos apelidos carinhosos.
(E) aos telefonemas intermináveis.

Todo ponto de vista é a vista de um ponto

Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a
partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são
seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar
social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em
que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças
o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha. 4ª ed. RJ: Sextante, 1999

3. A expressão “com os olhos que tem”, no texto, tem o sentido de
(A) enfatizar a leitura.
(B) incentivar a leitura.
(C) individualizar a leitura.
(D) priorizar a leitura.
(E) valorizar a leitura

3 comentários:

  1. Muiito bom, até eu que tinha preguiça de ler, deu vontade de ler, adoreeei msm! ;**

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  2. Muito boa as questões ,gostaria que vcs colocassem o gabarito,obrigada!!!!estou esperando!!!

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  3. Gostei dos textos e das questões também.
    boa iniciativa essa.
    Mas queria o gabarito pra ter certeza das minhas respostas.
    Seria bom se vcś comentacem as respostas.

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